No Paraguai o mercado interno segue não sendo a melhor opção
O relatório divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) transmitiu mais tranquilidade ao mercado exportador de milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios se mantiveram em $ 63 em julho/24, em $ 60 em agosto/24, em $ 60 em setembro/24 e recuaram para $ 60 para outubro/24, no porto de Santos”, comenta.
“O anúncio de estoques menores pela Conab, nesta quarta-feira, trouxe mais tranquilidade às indústrias locais, embora não muita, porque, se os dados de janeiro são maiores do que os de dezembro e maiores até do que os do ano passado. Com isto poderá haver uma queda nos preços domésticos a tal ponto que se tornem interessantes para a exportação que, por sua vez, pode reativá-los”, completa.
Na China a cotação de março do milho continua caindo, tendo recuado -26 CNY/t; a do amido de milho março recuou -15 CNT/t; a dos ovos subiu 17 CNY/500 ml unidades e o suíno recuou 135 CNY/t. Na Argentina o preço final desta quarta-feira recuou para US$ 177,50, contra US$ 179,90 do dia anterior e US$ 180,90 fixados na Bolsa de Chicago.
No Paraguai o mercado interno segue não sendo a melhor opção. “Embora o mercado interno hoje não seja a melhor opção, as indústrias indicaram preços de US$ 172 no entorno de Assunção. Foram reportados indicações de milho safrinha no mercado local chegando a US$ 170, porém não vimos nenhum negócio de milho. O Brasil indicou níveis de US$ 165 nos silos dos vendedores, próximos à fronteira”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 210 para janeiro, U$ 212 para fevereiro e US$ 201 para março. Os preços flat do milho subiram para US$ 205 FOB nos EUA, subiram para US$ 212 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 228 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 223 FOB na França, estão em US$ 230 FOB na Romênia, estão em US$ 215 na Rússia e US$ 200 na Ucrânia”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 11/01/2024