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Peste suína na Ásia provocará boom no mercado de frango do Brasil, com impacto na soja e milho

abramilho por abramilho
30 de setembro de 2019
em Notícias
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Entrevista com Wienfried Mathias Leh – Diretor do Grupo Leh’s

Incontrolável, a peste suína africana tem se alastrado por países asiáticos e leste europeu. Estima-se que 50% do plantel da China já tenha sido afetado. Há registros da doença no Vietnâ, e, na última semana, o virus da PSA foi detectado na divisa com a Rússia.

Não há país na Ásia imune ao virus devastador. A doença, apesar de não ser transmissível ao ser humano, ainda não tem nenhuma solução da ciência que a controle. O vírus está levando ao sacrifício de milhares de suínos na China e nas outras regiões atingidas pela doença. Isso tem provocado corrida do Governo Chinês na compra da protéina para atender à população. E, em consequencia, a demanda chinesa por carne provoca impacto nos preços das proteínas animais nos mercados globais.

A crise suína também tem feito o país asiático se reaproximar dos Estados Unidos, movimento que ocorre após um longo impasse comercial entre as duas potências econômicas. A reaproximação é uma necessidade chinesa, que tem comprado carne suína e soja americana com maior frequência nas últimas semanas.

Porém, de acordo com Wienfried Mathias Leh, produtor de carne suína e diretor do grupo Leh’s de Guarapuava, PR, os Estados Unidos não tem capacidade de suprir toda a demanda chinesa pela proteína. uma vez que o país asiático, até então, era o maior produtor de carne suína do mundo, consumida integralmente no mercado interno.

Com a peste suína, ele acredita que cerca de 50% da produção tenha sido comprometida, o que poderá levar a uma mudança global na procura por proteína animal.

— “Os Estados Unidos não vão parar de consumir carne suína para vender toda sua produção para a China, então em algum momento essa demanda virá para o Brasil”, disse o suinocultor. No entanto, apesar da expectativa positiva, ele acredita que os produtores de suínos do Brasil precisam se reestruturar para que essa demanda seja atendida.

Segundo ele, o mercado de carne suína nos últimos anos tem tido margens estreitas, o que forçou muitos produtores a trabalharem sem grandes lucros. Além disso, um crescimento repentino do plantel depende de processos burocráticos e que uma mudança nas condições produtivas deve levar cerca de 3 anos. “É preciso cautela, se de um lado veremos a demanda chegar aqui, por outro precisamos melhorar as condições econômicas para a produção de carne suína no Brasil”, explicou.

Wienfried acredita que serão necessário 10 anos para que a crise suína seja controlada. Até lá, a população chinesa terá que se adaptar ao consumo de novas fontes de proteína animal, o que deverá beneficiar também a produção de carne de frango brasileira. “A produção de carne suína demora cerca de 9 meses, enquanto que o abate de frango é feito em 45 dias. O processo mais rápido e uma população maior de animais trará oportunidades para os granjeiros”, disse.

Wienfried antecipa que haverá em muito em breve um grande “boom” de consumo de frango na Ásia, obrigndo a população chinesa à mudança de hábito alimentar. O segmento da carne de frango e seus derivados, beneficiados diretos pela demanda asiática, sentirão grandes impactos nas granjas brasileiras. Esse enorme aumento na produção do frango no Brasil (além da demanda do Oriente Médio), deverá trazer também maior consumo de grãos e farelo de soja e milho. A cadeia será enormente beneficiada, no entender do empresário de Guarapuava,

Já a suinoculura brasileira – dimensionada para o atual e pequeno consumo nacional -, terá crescimento margina, incapaz de atender à demanda do gigante asiático. Por enquanto, as novas compras fizeram tão somente os preços se reajustarem aos valores do ano passado,. O ano de 2018, segundo Mathias Leh, foi péssimo para o mercado de suínos, No entanto, Wienfrie Mathias Leh planeja aumentar a produção, contando com uma melhoria marginal na demanda chinesa.

Por sua vez, o governo chinês enfrentará outro desafio logo mais à frente: a continuidade da circulação do vírus entre os microprodutores chineses, que criavam de 3 a 4 matrizes. Obrigados a abaterem seus animais, os criadores chineses congelaram a carne, para consumo e comercialização previsto para agora, durante a comemoração do Dia Nacional da República da China. O virus, semi-adormecido dentro das carnes congeladas, tenderá a pular para o ambiente e realimentar a epidemia.

— “O boom no frango, na soja e no milho, será inevitável”, completa Mathias Leh.

Notícias Agrícolas – 29/09/2019

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