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Na Bolsa de Chicago (CBOT), as principais posições do milho encerraram o pregão desta segunda-feira (21) com ligeiras altas. Os vencimentos do cereal exibiram ganhos entre 0,25 e 1,00 pontos, com o julho/18 cotado a US$ 4,02 por bushel. O setembro/18 era negociado a US$ 4,11 por bushel, enquanto o dezembro/18 trabalhava a US$ 4,21 por bushel. Segundo informações do site internacional Farm Futures, “os preços foram impulsionados pelas notícias positivas de exportação”. Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que os embarques do cereal somaram 1.527,994 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 17 de maio.
O volume ficou dentro do esperado pelos investidores, entre 1,4 e 1,68 milhão de toneladas do cereal. No acumulado da temporada, os embarques de milho totalizam 36.297,884 milhões de toneladas de milho. Em igual período do ano anterior, o volume estava em 41 milhões de toneladas. Em contrapartida, o movimento altista foi praticamente anulado pela perspectiva de plantio mais rápido nos Estados Unidos, ainda conforme dados do portal Farm Futures. Os traders apostam em um plantio completo em 80% da área estimada para essa temporada. Até a semana anterior, cerca de 62% da área projetada para essa safra havia sido cultivada. O departamento atualiza as informações no final da tarde de hoje.
Mercado brasileiro
O início da semana foi de ligeiras movimentações aos preços do milho praticados no mercado doméstico. Conforme levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, o preço caiu 5,88% nesta segunda-feira em Sorriso (MT), com a saca a R$ 16,00. Em contrapartida, a saca de milho subiu 9,68% em São Gabriel do Oeste (MS) e fechou o dia a R$ 34,00. Em Luís Eduardo Magalhães (BA), a alta foi de 3,57%, com a saca do cereal a R$ 29,00. Já em Brasília, o ganho ficou em 3,13%, com a saca a R$ 33,00.
Na região de Campinas (SP), a saca subiu 1,15% e finalizou a segunda-feira a R$ 44,10. No Porto de Paranaguá, a saca futura, para entrega em agosto/18, a valorização foi de 1,23%, com a saca a R$ 41,00. De acordo com informações do Cepea, as incertezas em relação à produtividade das lavouras na segunda safra permanecem elevando as cotações do cereal no mercado doméstico. Na última semana, a Safras & Mercado reduziu em 27,6% a projeção para a safrinha, para 48,76 milhões de toneladas. “Chuvas pontuais foram registradas em algumas regiões do Centro-Sul nos últimos dias, mas o volume foi considerado baixo para recuperar o potencial produtivo das lavouras”, reportou o Cepea. Diante desse quadro, os produtores têm se retraído nas vendas. “A forte valorização do dólar neste mês também tem influenciado as altas dos preços internos”, destacou o Cepea.
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