“Com isso o mercado brasileiro optou por realizar lucros e ajustar posições”
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em baixa com queda do dólar e tom mais ameno sobre guerra comercial, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A forte queda do dólar, que voltou a operar abaixo de R$ 6,00 e a possibilidade da guerra tarifária, no comércio internacional, ventilada por Donald Trump ser mais amena que o inicialmente dito pressionou as cotações da B3 neste meio de semana”, comenta.
“Com isso o mercado brasileiro optou por realizar lucros e ajustar posições. Todas as cotações do milho na B3 caíram em relação ao dia e ao acumulado da semana. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 76,06 apresentando baixa de R$ -1,50 no dia, baixa de R$ -1,90 na semana; maio/25 fechou a R$ 75,09, baixa de R$ -0,92 no dia, baixa e R$ -1,20 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,20, baixa de R$ -0,55 no dia e baixa de R$ -0,48 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou de forma mista após amenização sobre possíveis guerras tarifarias. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,17 % ou $ -5,75 cents/bushel a $ 484,25. A cotação para maio, fechou em baixa de -1,15 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 494,00”, indica.
“As cotações para 2025 sofreram ajustes negativos, enquanto as demais conseguiram manter leves ganhos. O ajuste veio após as cotações alcançarem o melhor patamar desde 2023. O mercado começou a especular que as possíveis guerras tarifárias ventiladas pelo novo presidente americano poderiam ser mais amenas que o esperado inicialmente. Com isso, ajustes foram feitos em todo o complexo de grãos. As cotações de milho estão subindo de forma consistente desde setembro, mesmo com diversas posições dúbias”, conclui.
Leonardo Gottems
Agrolink – 23/01/2025
