Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com recompra técnica
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em queda com expectativa de melhoras nas chuvas da América do Sul, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em baixa na B3. No pano de fundo, um cenário de melhora nas chuvas para os próximos 15 dias na América do Sul, ainda que apareçam timidamente sobre o centro-oeste brasileiro”, comenta.
“Da mesma forma, contribuiu para a pressão negativa as baixas consecutivas do dólar durante a semana, que acabaram deteriorando os preços oferecidos por tradings nos portos. A moeda, que iniciou a semana em R$ 4,9367, fechou o pregão de hoje em um recuo semanal de -1,54%, a R$ 4,8606.
Descubra o que fazer com o milho Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 70,39, baixa de R$ -1,05 no dia, baixa de R$ -2,07 na semana; março/24 fechou a R$ 74,43, baixa de R$ -0,97 no dia, baixa de R$ -2,23 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 73,91, baixa de R$ -1,00 no dia e baixa de R$ -1,61 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com recompra técnica. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,11 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 473,00. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,10 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 485,75”, indica.
“As duas últimas sessões positivas não compensaram a perda ao longo da semana. A grande disponibilidade de milho nos EUA, as exportações recordes do Brasil ao longo de 2023 e a boa evolução do plantio na Argentina, que pode compensar as quebras brasileiras da safra 23/24 estão mantendo o grão pressionado”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 26/12/2023