Sem a referência de Chicago, o mercado argentino ficou inalterado
O Paraguai tem ritmo lento nos negócios do milho enquanto o Brasil está interessado apenas no próximo trimestre, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O cereal mantém um ritmo lento, mas constante, registando-se negócios diariamente. Os compradores da FAS Assunção continuam sendo a melhor opção de preço, mas o ponto qualidade muitas vezes limita os negócios, mas alguns têm mais agilidade na recepção, e levam vantagem nesse quesito”, comenta.
“Os vendedores devem ficar atentos aos prazos, pois os programas devem terminar em meados de dezembro. O mercado brasileiro continua apresentando valores apenas para o próximo trimestre, com números relativamente atrativos, mas o fator frete é uma preocupação na hora de formar um número a médio e longo prazo pelo vendedor”, completa.
Sem a referência de Chicago, o mercado argentino ficou inalterado. “O relatório das corretoras de Buenos Aires registrou preços US$ 2/t mais altos. Com isto os preços finais equivalentes terminaram o dia a U$ 277 dezembro, 290 janeiro, 301 março, 295 abril e maio e recuou para 264 julho. Os preços flat do milho desta quinta-feira recuaram para US$ 326 FOB nos EUA, recuaram US$ 292 FOB Up River, na Argentina e subiram para USD$ 299 FOB Santos, no Brasil”, indica.
“Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui a consultoria agroeconômica, enquanto o mercado se prepara para o final de semana.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 25/11/2022
