Na Argentina, os prêmios e preços equivalente voltam a cair
No mercado brasileiro para o milho de exportação os prêmios voltaram a recuar, assim como o dólar e mercado não anda, segundo informações da TF Agroeconômica. “Outubro manteve $ 50/bushel, novembro, recuou para $ 68 e dezembro recuou para $ 88/bushel. O preço flat FOB do milho brasileiro recou US$ 3/t para US$ 293/t, contra US$ 358/t do milho americano e US$ 305/t do milho argentino”, comenta.
“A forte queda do dólar desta quinta-feira anulou a alta de Chicago e não deu condições de as Tradings melhorarem os preços. De um modo geral, com as altas do mercado nos últimos dias, os vendedores elevaram as suas pedidas para algo ao redor de R$ 95/saca FOB, preço que os compradores ainda não podem pagar”, completa.
Com preços recuando, mercado paraguaio permaneceu quieto e com problemas de logística. “Com os preços recuando, os números no mercado local foram pressionados, distanciando-se das ideias dos vendedores e dificultando assim os negócios. E à medida que a comercialização avança, com negócios destinados ao FAS, a oferta de produtos torna-se cada vez menor com no máximo 5% de prejuízo. Com a queda da FAS, os preços no mercado brasileiro voltam a ser semelhantes, mas as dificuldades logísticas na fronteira estão afastando os vendedores neste momento, com muitos até provando que não conseguirão cumprir os compromissos já assumidos no prazo”, indica.
Na Argentina, os prêmios e preços equivalente voltam a cair. “Preços FOB Up River para navios Handysize subiram para o equivalente a US$ 281 novembro e permaneceram em US$ 287 dezembro. Para safra nova, março subiu para US$ 299, abril também a UDS$ 299, maio permaneceu em US$ 297, junho não foi cotado, novamente e Julho subiu para US$ 265. Mercado de Panamax subiu para US$ 275 julho/23”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 21/10/2022
