O line-up indica para embarques na ordem de 6,383 milhões de toneladas de milho em outubro e de 306,75 mil toneladas em novembro
Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana.
As dicas são do analista da Safras Consultoria, Fernando Henrique Iglesias.
– O mercado brasileiro de milho permanece centrado nas exportações. O processo de desvalorização cambial motivou as negociações nos portos durante a semana;
– O line-up indica para embarques na ordem de 6,383 milhões de toneladas de milho em outubro e de 306,75 mil toneladas em novembro. No ano comercial, já foram embarcadas em torno de 30,813 milhões de toneladas;
– O abastecimento de milho permanece complicado no RS e em SC, considerando o frete como um fator preponderante neste sentido, tornando as operações bastante dispendiosas;
– Acompanhar o clima na América do Sul é fator fundamental neste último trimestre, dada a necessidade de safras cheias no Brasil e na Argentina;
– O prêmio no golfo apresentou agressiva alta no decorrer da semana, o que aumenta a demanda internacional pelo milho brasileiro;
– O relatório de Oferta e Demanda divulgado no último dia 12 foi um elemento importante na movimentação do mercado durante a semana;
– O USDA indicou a produção 2022/23 em 13,895 bilhões de bushels. O mercado esperava 13,891 bilhões de bushels. Em setembro, o USDA tinha indicado 13,944 bilhões de bushels;
– A produtividade foi indicada em 171,9 bushel/acre. O mercado esperava 171,9 bushel/acre. No mês passado, o USDA tinha indicado 172,5 bushel/acre;
– Para os estoques finais 22/23 dos EUA, o USDA apontou 1,172 bilhão de bushels. A expectativa do mercado era de 1,127 bilhão de bushels. No mês passado, o USDA tinha apontado em 1,219 bilhão de bushels;
– O conflito entre Ucrânia e Rússia permanece no radar, com incertezas em torno da continuidade do corredor de exportação;
Agência Safras
Canal Rural – 15/10/2022