“No mercado físico, os preços tiveram também uma leve valorização de apenas 0,01%, segundo o Cepea e uma desvalorização de 1,29% na semana e de 1,62% no mês. As causas são o escoamento insuficiente das exportações de milho nesta temporada, que estão empacadas na burocracia e que mantém estoques elevados no mercado interno, impedindo que os preços pagos aos vendedores subam significativamente”, completa.
Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,44, alta de R$ 0,27 no dia e queda de R$ 3,32 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 91,51, alta de R$ 0,24 no dia e queda de R$ 2,81 na semana e março/23 fechou a R$ 94,00, alta de R$ 0,13 no dia e queda de R$ 3,00 na semana.
Nos EUA a cotação de dezembro fechou em leve alta de 1,11% ou $ 7,50 cents/bushel a $ 683,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,06% ou $ 7,25 bushel a $ 690,50. “Forte avanço do petróleo, que melhora a competitividade do etanol impulsionou a alta do milho desta sexta-feira. Problemas com o transporte de grãos pelo Rio Mississipi e preocupações com a recessão mundial, que reduzem a demanda, limitaram os ganhos. A CONAB do Brasil estima a safra de milho de 22/23 em 126,9 MT, ante 112,8 MT em 22/21”, conclui.