Volumes da colheita pressionam os preços, porque proporcionam mais opções de compra
A safra de verão está sendo colhida justamente nos estados que são os maiores consumidores de milho e produtores de carne do país. Com isso, a média Cepea desta terça-feira (04.02) acusou nova queda expressiva de 1,47% nos preços da região de Campinas, principal praça de referência do mercado de milho no Brasil, para R$49,52/saca (contra R$ 50,26 do dia anterior) abaixo, portanto da linha psicológica dos cinquenta reais/saca.
“Já é sazonal, todos sabem, que os volumes da colheita pressionam os preços, porque proporcionam mais opções de compra aos adquirentes dos produtos. É o que está acontecendo com o milho agora”, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica.
No Rio Grande do Sul os preços do milho cederam um pouco. Nesta terça-feira a cotação em Marau foi de R$ 49,00 e na Serra, de R$ 49,50. Milho gaúcho para Santa Catarina foi cotado a R$ 48,50 em Cunha Porã.
Grandemente dependente de importações de milho, o estado de Santa Catarina continua valorizando o milho local, porque provavelmente terá que pagar mais caro o que importar de outros estados ou até do exterior. Então, o preço manteve-se em R$ 52,00 em Campos Novos, sendo o mais alto do país e R$ 50,00 em Concórdia e Mafra e R$ 48,00/saca em Chapecó e Canoinhas.
O preço do milho disponível na região dos Campos Gerais recuou um real/saca nesta terça-feira para R$ 45,00. No porto o preço continua a R$ 42,00, sem chance de negócios a curto prazo. Para entrega futura, março e abril o preço também recuou um real/saca para R$ 43,00.
AGROLINK -05/02/2020