Desvalorizações internacionais do milho pressionaram as cotações do cereal nas regiões dos portos brasileiros
As desvalorizações internacionais do milho pressionaram as cotações do cereal nas regiões dos portos brasileiros, movimento que acabou sendo repassado à maioria das demais regiões acompanhadas pelo Cepea. Isso porque, atento às quedas nos portos, compradores se retraíram do mercado, à espera de novos recuos nas próximas semanas.
Além disso, com a colheita próxima do fim, a expectativa é de que os fretes, até então mais altos, também pressionem os valores do milho. Vendedores, por sua vez, estão desinteressados em negociar grandes lotes e aproveitam o tempo favorável para finalizar a colheita da segunda safra – muitos optam por comercializar a soja.
Diante disso, a liquidez esteve baixa nesta semana. Entre 9 e 16 de agosto, as maiores quedas nos preços foram observadas nos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR). O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) fechou a R$ 36,14/sc de 60 kg na sexta, recuo de 1,2% em sete dias.
CEPEA/ESALQ
Agrolink – 19/08/2019