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“Os compradores estão percebendo que a safra realmente quebrou ou foi danificada mais do que se esperava, que os agricultores mais do que ninguém sabem disso e estão retendo o produto e que, se quiserem repor os estoques, tem que ceder um pouco nos preços”. A avaliação é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco. Segundo o especialista, não é um movimento intenso, mas calculado e lento: “Então estão fazendo isto de maneira bem relutante e vagarosa, para não criarem a impressão de porteira escancarada. Como consequência, os preços estão em ascensão nos últimos 15 dias, mas nada retilíneo, muito ao contrário, com altos e baixos, só que forma implacável”.
“Os preços ainda não recuperaram os níveis de 30 dias atrás e não há garantias que os recuperem, mas estão nesta direção. Só que os mesmos níveis não significam a mesma lucratividade, porque houve custos de armazenagem e custos financeiros no período, como já alertamos os nossos assinantes há duas semanas”, disse. “A reposição dos estoques, cujo fluxo de abastecimento foi grandemente prejudicado pela greve dos caminhoneiros e a demanda de exportação, cuja programação de embarques passou de 650.000 toneladas para 2.5 milhões de toneladas em 30 dias, juntamente com a redução na disponibilidade são os grandes motores desta alta”, disse.
BM&F
As cotações do milho no mercado futuro da BM&F voltaram a registrar forte alta nesta sexta-feira. Pelo terceiro dia consecutivo os percentuais das altas foram significativos e, agora, para todos os meses cotados, entre 0,43% e 0,13%, sem nenhuma exceção. Ainda segundo a T&F, a “continuação firme da alta é, naturalmente, uma antecipação sobre a possibilidade de alta no mercado físico, diante dos problemas apresentados pelo milho safrinha, acentuada pelo componente especulativo próprio dos mercados futuros”.
Fonte: AGROLINK – 30/07/2018