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A China pode importar até 20 milhões de toneladas de milho por ano ou seis vezes mais que o nível atual para cumprir com as metas de uso de etanol, segundo revelou um analista à Retuers. O plano de Pequim é chegar ao uso de etanol em 10% dos carros até 2020. A meta é muito importante para o mercado internacional porque o país asiático é o maior mercado de carros do mundo. Segundo cálculos da Reuters, será necessário um volume de 15 milhões de toneladas de etanol ou 45 milhões de toneladas de milho. Novas políticas do governo chinês tem sido implementadas para aumentar o consumo interno de milho, face os estoques altíssimos no Norte do país. Na opinião da analista Cherry Zhang, da empresa Shanghai JC Intelligence, por outro lado haverá menos milho disponível para indústria de alimentos. “Isso causará uma falta de fornecimento no Sul e nós precisaremos importar mais para atender a demanda,” disse Zhang em uma conferência em Hangzhou.
A China transportará para fora do Nordeste do país menos de 30 milhões de toneladas de milho nos próximos cinco anos, o que é uma queda dos atuais 50 milhões de toneladas enviados para outras regiões. “Nós precisaremos importar entre 10 e 20 milhões de toneladas em média em anos de colheita normal para preencher a brecha,” disse Zhang. A estimativa do USDA é de que China deve importar apenas 3.8 milhões de toneladas no ano 2019/20. As importações para a temporada que começa estão estimadas em 1.5 milhão de toneladas.
Fonte: AGROLINK