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De diminutivo, a safrinha da região deverá ter só o nome, conforme as expectativas de agricultores. A ocorrência de chuvas no primeiro semestre do ano ajudou no desenvolvimento das espigas e a colheita prevista para começar em julho e seguir até meados de setembro deverá crescer 20% na comparação com o volume acumulado na mesma temporada em 2016, estima o presidente do Siran (Sindicato Rural da Alta Noroeste), Marco Antônio Viol.
“O clima foi excepcional para esta cultura. Houve chuvas equilibradas durante o período de fevereiro, março e abril, o que normalmente não acontece”, explica. Além disso, Viol afirma que as máquinas utilizadas no plantio colaboraram para a qualidade da lavoura. Outro elemento que colabora para a expansão da produção é a redução entre o fim da colheita da soja durante a safra e início do plantio do milho na safrinha, segundo o presidente do Siran. “Em fevereiro você já está plantando milho na colheita da soja.” Ele calcula que o rendimento do milharal na região deva ficar acima de 80 toneladas por hectare.
Otimismo
O agricultor Roberto Doná, com 280 alqueires do plantio de milho distribuídos em propriedades localizadas em Araçatuba e Santo Antônio do Aracanguá, também está otimista em relação à produtividade do grão na safrinha deste ano, devido às chuvas que vieram na época certa, favorecendo o desenvolvimento da cultura. “Com a chuva, o milho tem uma sanidade boa, principalmente na época de enchimento de grão”, afirmou. O produtor destaca que as espigas estão com grãos bem distribuídos, cheios e uniformes.
Fonte: FOLHA DA REGIÃO