Por outro lado, fatores de baixa também influenciam o mercado
Por outro lado, fatores de baixa também influenciam o mercado
De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o mercado de milho apresenta oportunidades para os produtores garantirem boa lucratividade. A recomendação é aproveitar as altas do mercado para vender ou fixar preços, garantindo uma margem de lucro que atualmente está em 10,41%, considerada excelente para o milho. Caso o produtor deseje apostar em possíveis altas futuras, é sugerido reservar uma parte da produção para vendas posteriores e comparar os resultados.
Entre os fatores que podem impulsionar os preços, destacam-se: o aumento das exportações semanais dos Estados Unidos, conforme dados do USDA, que reportou vendas de 1.024.200 toneladas, superando tanto as previsões privadas quanto o volume da semana anterior. Além disso, o clima quente e seco na Argentina e no sul do Brasil tem gerado preocupações. A Bolsa de Comércio de Rosário reduziu a estimativa da colheita argentina de 52 milhões para 48 milhões de toneladas. Outro ponto relevante é o atraso no plantio da safrinha brasileira, que representa mais de 75% da produção total de milho no país. Segundo a Conab, o avanço do plantio está em apenas 0,2% da área planejada, abaixo dos 1,2% registrados no mesmo período do ano anterior.
Por outro lado, fatores de baixa também influenciam o mercado. A estimativa da AgResource aponta para uma safra brasileira maior, projetada em 122,39 milhões de toneladas, superando em 2,84 milhões a previsão da Conab (119,55 milhões). Essa perspectiva pressionou os preços na B3, que caíram 1,79% entre os dias 15 e 19 de janeiro, com a saca de milho recuando de R$ 78,00 para R$ 76,63.
Leonardo Gottems
Agrolink – 20/01/2025
