Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia
A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) continua em ritmo de alta para o milho e os contratos valorizam até +1,00% no março/25, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, a chegada da safra americana com boas produtividades, além do dólar, que teve alta de +0,25%, fechando a R$ 5,534 na venda, auxiliaram nas altas”, comenta.
“No cenário interno, no entanto, prossegue a falta de ritmo de um mercado que vem exportando menos: dados da Secex mostram que o volume embarcado até a semana passada foram de 4,61 milhões em setembro, ou seja, representando apenas 53,6% do mesmo período no ano anterior, quando se obteve um total de 8,76 milhões de toneladas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 67,86 apresentando alta de R$ 0,98 no dia, alta de R$ 0,37 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 70,29, alta de R$ 0,96 no dia, baixa de R$ -0,10 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 71,33, alta de R$ 0,59 no dia e baixa de R$ -0,07 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com vendas externas e atrasos no Brasil. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,92 % ou $ 11,75 cents/bushel a $ 413,50. A cotação para março25, fechou em alta de 2,80 % ou $ 11,75 cents/bushel a $ 431,75”, informa.
“O mercado optou por cobrir posições vendidas dos três grãos neste começo de semana. Para o milho o impulso foi dado pelo relatório de embarques para exportação 93,8% acima da semana anterior e pelo atraso do plantio da soja e do milho primeira safra no Brasil. Uma menor oferta no bloco europeu, assim como da Ucrânia também deram suporte a alta”, conclui.
Leonardo Gottems
Agrolink – 24/09/2024