Colheita nos EUA é um fator
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia”
O milho registrou alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), motivado por uma expectativa de mais negócios na próxima entressafra que ocasionou viradas de contratos, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O encerramento do contrato setembro/24, em consonância com a expectativa de números mais robustos de exportação para os meses da entressafra, fizeram com que os contratos fechassem o dia com ganhos de até 0,95%”, comenta.
“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 66,88 apresentando alta de R$ 0,52 no dia, baixa de R$ 0,41 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 69,33, alta de R$ 0,34 no dia, baixa de R$ 0,96 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 70,74, baixa de R$ 0,17 no dia e alta de R$ 2,02 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com avanço atual da colheita norte-americana. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,70 % ou $ -7,00 cents/bushel a $ 405,75. A cotação para março25, fechou em alta de -1,51 % ou $ -6,50 cents/bushel a a $ 424,25”, indica.
“O avanço da abundante safra americana está pressionando as cotações do cereal. O produtor americano também está aproveitando as recentes altas para se capitalizar e aumentando a oferta de grãos no mercado. As vendas semanais americanas, apesar de 27% acima da semana anterior, ficaram perto do faixa mínima esperada pelo mercado. No acumulado da safra 24/25 as vendas estão em um ritmo menor que do ano anterior”, finaliza.
Leonardo Gottems
Agrolink – 20/09/2024