Na Argentina o mercado está de fato parado, com cotações nominais
De acordo com a TF Agroeconômica, o Line-Up do milho registra 22 navios carregando para a China. “Os prêmios de dezembro permaneceram inalterados em $ 65/bushel, julho23 $ 95 cents/bushel e agosto23 a $95/bushel e setembro não foi cotado”, comenta a consultoria.
“A Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec) prevê exportações ainda aquecidas de milho em janeiro, de 4,327 milhões de toneladas, 25,76% abaixo dos 5,829 milhões de toneladas de dezembro, mas 94,60% acima dos 2,223 milhões de toneladas de janeiro de 2022. A Anec destacou em relatório que foram rastreados 22 navios carregando milho com a China como destino potencial. O mercado chinês foi aberto no ano passado para o cereal brasileiro.
O Line-Up ao lado é da empresa Alphamar e registra embarques de milho brasileiro para vários destinos. Deve-se observar que, normalmente, o que é registrado como TBI tem, em sua maior parte, como destino, a China, que deve ser somado ao que já está claramente declarado como este destino. Assim sendo, o total a ser embarcado para a China rondaria os 1,73 milhão de toneladas ou aproximadamente 26 navios Panamax, o que confirmaria a informação dada acima, de 22 navios destinados à China – os restantes seriam de outros destinos”, completa.
Na Argentina o mercado está de fato parado, com cotações nominais. “Os preços aproximados do trigo argentino para o comprador brasileiro recuaram para US$ 303 para janeiro/março, US$ 297 para abril/maio, segundo relatório recebido dos corretores de Buenos Aires nesta quarta-feira. Os preços flat do milho recuaram para US$ 313 FOB nos EUA, a US$ 311 FOB Up River (oficial), na Argentina e a USD$ 311 FOB Santos, no Brasil”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 05/01/2023