O mercado catarinense também continua parado, com preços distantes
No Rio Grande do Sul, o mercado local de milho continua travado, com compradores se abastecendo fora do estado, segundo informações da TF Agroeconômica. “O mercado gaúcho de milho continua andando de lado porque os compradores conseguem matéria- prima fora do estado a preços menores do que os vendedores locais desejam. Fábricas seguem se abastecendo com milho do Centro-Oeste, que chega ao estado mais competitivo. Interesse de compra recuou R$ 2/saca para R$ 92,00 até R$ 94,00 POSTO FÁBRICAS, dependendo da localização, para o mercado diferido. Mas não se acham ofertas”, comenta.
O mercado catarinense também continua parado, com preços distantes. “Mercado local em Santa Catarina segue praticamente parado, porque os compradores continuam se abastecendo no Centro- Oeste do Brasil ou de milho paraguaio (mais ao oeste), que são mais competitivos. Há ofertas em algumas regiões do estado, mas com preços bem acima do que aquelas conseguidas pelos compradores em outras regiões do país, de modo que o mercado local não anda”, completa a consultoria.
No Paraná o mercado continua travado, enquanto o milho disponível ficará para MI, pressionando os preços. “No Oeste negócios pontuais somados de 2.000 tons a R$ 86,00 CIF. Nos Campos Gerais outro negócio de 2.000 tons a R$ 88 CIF. No Norte negócio de 1.000 tons a R$ 87 CIF. Mais outro tanto de negócios espalhados, nas mesmas bases. Paranaguá oferecia somente R$ 88,00, que não despertou interesse. Na Ferrovia, nenhum negócio novo conhecido, somente embarques de negócios anteriores. Os comentários são de que a exportação só voltará
depois de novembro, de modo que todo o milho disponível de agora em diante ficará para o mercado interno, pressionando os preços”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 29/09/2022