O Paraguai tem maior atividade para o mercado brasileiro
O mercado brasileiro de milho para a exportação continua, a exemplo da semana passada, com os prêmios em queda, mas cotações em alta, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio setembro não foi cotado; outubro o prêmio recuou para $66 cents/bushel, sem comprador; novembro permaneceu estável a 85, sem comprador, dezembro estável a 93”, comenta.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA setembro sem prêmios; vendedor recuou para 65 para outubro, sem comprador; novembro vendedor também estável a 85, sem comprador, dezembro não foi cotado e janeiro não foi cotado”, completa.
Em relação ao milho argentino, os preços sobem de novo. “Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros. Preços fecharam ao equivalente a US$ 291 setembro, US$ 285 outubro; US$ 287 novembro, US$ 290 março”, indica.
O Paraguai tem maior atividade para o mercado brasileiro. “Dia marcado por diferentes movimentos para o cereal, com reporte de negócios para diferentes destinos, tanto locais como países vizinhos. A FAS conseguiu fazer alguns negócios na segunda quinzena, com a ajuda dos preços, atingindo valores em torno de 238,00 USD/MT. A indústria local continua focando nos lotes de pior qualidade, buscando e conseguindo comprar com descontos”, informa.
“Algumas demandas específicas do Uruguai também foram observadas, pagando valores um pouco melhores pelo cereal fora do padrão de exportação. O mercado brasileiro conseguiu fechar posições quase diariamente, apresentando valores um pouco mais atrativos que os números locais, com o oeste do Paraná trabalhando em patamares de 250,00 – 255,00 U$D/MT dependendo da localização e prazo de entrega”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 13/09/2022