Em Chicago o milho aprofundou a queda com as chuvas, incerteza quanto à demanda e queda do petróleo
Mercado futuro de milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) seguiu Chicago e menor demanda a fez fechar em baixa, segundo a TF Agroeconômica. “A cotação de maio, que hoje entra em período de entrega física, foi pressionada por estas entregas e fechou em queda. As outras posições fecharam também em queda com o advento das chuvas no Centro-Oeste, onde havia preocupações com o tempo seco. As quedas de Chicago e do dólar afastaram também, momentaneamente, a demanda de exportação”, comenta.
“Com isto, as cotações fecharam em queda para os meses de safrinha e em alta para a safra de verão: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 90,07, queda de R$ 1,80/saca no dia e de R$ 5,05 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 93,42, queda de R$ 1,69 no dia e de R$ 2,45 na semana; setembro/22 fechou a R$ 94,91 com queda de R$ 3,19 no dia e de R$ 2,13 na semana e novembro/22 fechou a R$ 97,26 com queda de R$ 2,15no dia e de R$ 1,14 na semana”, completa.
Em Chicago o milho aprofundou a queda com as chuvas, incerteza quanto à demanda e queda do petróleo. “A cotação do milho para maio22 fechou em nova queda de 1,60% ou 13,0 cents/bushel a $ 800,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 1,28% ou $ 10,25 cents/bushel a $ 793,25”, indica.
“A incerteza quanto à demanda e à queda do petróleo pressionando os estoques. O futuro climático continua dominando a cena. O avanço do plantio foi de 14% segundo o USDA (vs. 16% esperado pelo mercado). Mantém-se uma grande defasagem em relação à média histórica (33%)”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 04/05/2022