MT: produzir milho está mais caro
Levantamento aponta que custo está em em R$ 2.5 mil saca/hectare
Mato Grosso deve colher, na safrinha de milho, 33 milhões de toneladas, avanço de 9,2 % em relação ao ano passado. Em relação a maio, no mês de junho o produtor teve que desembolsar mais para a próxima safra de milho. Apesar da queda do dólar o custo com fungicida teve alta de 1,2% e com macronutrientes avanço de 0,33%. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Com estas altas o custo variável está estimado em R$ 2.524,99 saca/hectare, alta de 0,21%. Contando os serviços operacionais o valor é de R$ 2.885,74 saca/hectare, ou uma média de R$ 22,58/saca, avanço de 0,67%.
O valor pago ao produtor pela saca aumentou consideravelmente em relação ao ano passado. O milho disponível no Estado fechou a última semana em R$ 31,86 enquanto que, no mesmo período do ano passado, estava em média a R$ 23.
AGROLINK – 24/07/2020
Colheita da safrinha de milho 2020 do Brasil vai a 55,6%, abaixo de média histórica
Em igual período de 2019, a colheita da segunda safra de milho do país atingia 70,7% da área semeada
A colheita da segunda safra de milho 2020 do Brasil atingiu nesta sexta-feira 55,6% da área plantada, avanço de 10,9 pontos percentuais em relação à semana anterior, informou a consultoria Arc Mercosul.
Pela primeira vez na atual “safrinha” o ritmo de colheita ficou abaixo da média histórica de cinco anos para o período, de 56,4%, indicou a empresa —que, apesar disso, vê uma oferta “robusta” com produtividades regulares.
Em igual período de 2019, a colheita da segunda safra de milho do país atingia 70,7% da área semeada. Em 2018, quando o ritmo dos trabalhos esteve mais próximo dos verificados na atual temporada, a colheita chegava a 59,2% neste momento do ano.
Segundo a Arc, o principal motivo para a lentidão na “safrinha” 2020 é o atraso de todo o ciclo do milho no Paraná e Mato Grosso do Sul, dois dos principais Estados produtores do país.
“Todo o ciclo do milho (no Paraná e Mato Grosos do Sul) foi postergado por um plantio tardio, e a colheita postergou com a chegada de chuvas inesperadas no início de julho”, disse à Reuters o diretor da Arc Mercosul, Matheus Pereira.
“Por outro lado, a oferta nacional de milho continua robusta, com expectativas de produtividades ainda regulares tomando como base os talhões já colhidos”, acrescentou.
Na semana passada, a consultoria já alertava para os atrasos nos dois Estados, destacando que o ritmo dos trabalhos no Brasil tem sido puxado por Mato Grosso, onde a colheita permaneceu à frente da média histórica e do nível de 2017/18 ao final desta semana.
REUTERS
Agrolink – 24/07/2020
Milho: com clima favorável, colheita avança; preços seguem tendências opostas dentre as regiões
O baixo volume de chuvas registrado nas duas últimas semanas contribuiu para acelerar a maturação das lavouras de milho de segunda safra. Além disso, o clima tem favorecido a colheita na maior parte das regiões. No geral, a disponibilidade do cereal varia de acordo com a região, o que resulta em movimentos de preços também diferentes dentre as praças. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as altas acabaram sendo mais representativas, sustentando a média no mercado disponível (negociações entre as empresas). Já na região consumidora de Campinas (SP), referência para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, os preços recuaram, influenciados pelo menor interesse de compradores, que têm adquirido lotes de Goiás, Mato Grosso e do Triângulo Mineiro. Assim, entre 17 e 24 de julho, o Indicador recuou 0,36%, fechando a R$ 49,25/saca de 60 kg na sexta-feira, 24.
Cepea
Notícias Agrícolas – 27/07/2020