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Pelo terceiro dia consecutivo, os preços futuros do milho subiram na BM&F Bovespa. Ao longo da sessão, as cotações até testaram o lado negativo da tabela, mas encerraram o pregão com ganhos entre 0,14% e 0,89%. O maio/18 era cotado a R$ 42,50 por saca e o julho/18 operava a R$ 41,80 a saca. As atenções dos participantes do mercado permanecem divididas entre o clima no Brasil e também no comportamento cambial. Depois de mais de um mês de seca, as previsões climáticas voltaram a indicar chuvas em algumas regiões de produção do cereal, especialmente no Sul do país.
Embora haja especulações sobre a o volume e distribuição das chuvas e se elas serão suficientes para recuperar o potencial produtivo das lavouras de milho safrinha. Em muitas regiões, como no Paraná, por exemplo, onde as perdas são consolidadas e as chuvas somente estagnariam os prejuízos nas plantações. Nesta quarta-feira, a consultoria Céleres manteve em 63,9 milhões de toneladas a projeção para a safrinha de milho. No boletim, a entidade ainda reforçou que o plantio fora da janela ideal e a diferença nas condições climáticas no país têm sido o foco dos produtores rurais. “Ao passo que as regiões do centro-norte usufruem de um regime regular chuvas, a região mais próxima do sul do país (PR, MS e SP), ainda enfrenta problemas com a estiagem desde abril/18”, reportou a consultoria.
Ainda de acordo com a Céleres, as chuvas previstas apenas para a segunda quinzena do mês de maio “já configura perda de potencial produtivo. “Diante de um mercado estressado por estoques de passagem limitados, potenciais perdas produtivas na segunda safra significarão, de modo geral, preços firmes e ainda mais elevados no segundo semestre de 2018′, completa a entidade. Em contrapartida, a moeda norte-americana avançou 0,74% nesta quarta-feira e fechou a sessão a R$ 3,5954 na venda, maior nível desde 31 de maio de 2016, quando o câmbio alcançou R$ 3,6123. “O dólar fechou pelo terceiro dia seguido em alta e encostou no patamar de 3,60 reais, diante de temores de juros maiores e tensões geopolíticas envolvendo os Estados Unidos e o Irã”, informou a Reuters.
Já no mercado interno, o dia foi de ligeiras aos preços do cereal. Conforme levantamento do economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, no Porto de Paranaguá, a saca futura, para entrega em agosto/18, subiu 1,25% e encerrou o dia a R$ 40,50. Em Campo Novo do Parecis (MT), o ganho foi de 2,13%, com a saca a R$ 24,00. Na região de São Gabriel do Oeste (MS), a valorização foi de 1,59%, com a saca a R$ 32,00.
Bolsa de Chicago
O pregão desta quarta-feira (9) foi de estabilidade aos preços do milho praticados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity exibiram ligeiras movimentações ao longo do dia e finalizaram a sessão com ligeiras quedas, entre 0,25 e 0,75 pontos. O maio/18 era cotado a US$ 3,94 por bushel, enquanto o julho/18 trabalhava a US$ 4,02 por bushel. Durante todo o dia, os investidores se prepararam para o novo boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será reportado nesta quinta-feira (10). “Para o milho, os analistas esperam pouca mudança no USDA na temporada 2017/18. Já a safra 2018/19 deve registrar uma queda nos estoques”, informou a Reuters internacional.
Fonte: Notícias Agrícolas