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Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho encerraram o pregão desta quinta-feira (5) com valorização de mais 2%. As principais posições da commodity ampliaram os ganhos durante a sessão e finalizaram o dia com altas de mais de 8 pontos. O maio/18 era cotado a US$ 3,89 por bushel, enquanto o julho/18 operava a US$ 3,98 por bushel. “Depois das notícias negativas sobre tarifas de importação impostas pela China na quarta-feira, os grãos adicionaram prêmios na sessão de hoje. A redução na área cultivada e a previsão de chuvas e clima mais frio são a força motriz, acrescentando novamente o prêmio climático”, disse Jason Roose, da US Commodities, ao Agriculture.com.
Na semana anterior, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) confirmou as expectativas dos investidores e reduziu a área cultivada nesta temporada com o cereal para 35,61 milhões de hectares. Já há especulações no mercado sobre possíveis adversidades climáticas, que poderiam afetar o andamento do plantio. Ainda nesta quarta-feira, a China taxou em 25% a importação de milho americano. Após a divulgação das informações, os vencimentos da commodity recuaram mais de 7 pontos em Chicago. A medida ainda não data definida para entrar em vigor.
Já nesta quinta-feira, o USDA reportou seu novo boletim de vendas semanais. As vendas semanais ficaram em 898,3 mil toneladas de milho. O volume ficou abaixo das expectativas dos investidores, que giravam em torno de 1 milhão a 1,3 milhão de toneladas.
Mercado brasileiro
No mercado doméstico, a quinta-feira foi de ligeiras movimentações aos preços do milho, conforme levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes. No Porto de Paranaguá, a saca futura, para entrega em agosto/18, subiu 2,94% e bateu R$ 35,00. Na região de Castro (PR), a valorização ficou em 2,56%, com a saca do cereal a R$ 40,00. Ainda no estado paranaense, em Cascavel, o preço caiu 1,61% e a saca fechou o dia a R$ 30,50. Já em Mato Grosso, a saca caiu 2% em Tangará da Serra e encerrou a quinta-feira a R$ 24,50. Em Campo Novo do Parecis, a queda ficou em 2,13% e a saca negociada a R$ 23,00. Nas demais praças, o dia foi de estabilidade.
Os analistas ainda reforçam que, nesse momento, os produtores estão focados na comercialização da soja e demonstram pouco interesse em negociar o cereal. Já os compradores têm voltado ao mercado aos poucos e forçados a pagar mais. O consumo dos estoques já preocupa o outro lado da cadeia.
Fonte: Notícias Agrícolas