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Às vésperas do início da colheita do milho safrinha, os produtores rurais de Sorriso (MT) permanecem preocupados com os preços e a armazenagem. Nessa temporada, os agricultores cultivaram o cereal dentro da janela ideal e o clima contribuiu para o desenvolvimento das plantações. Com isso, a perspectiva é que haja uma recuperação no rendimento das lavouras, que podem superar as 100 sacas por hectare.
No ciclo anterior, em meio à influência do El Niño, a produtividade média das lavouras de milho ficou em 84 sacas por hectare. No total, a perspectiva é que sejam colhidas mais de 26 milhões de toneladas do grão no estado na safrinha, conforme último levantamento realizado pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
“É uma grande produção que traz alguns transtornos em relação aos preços e armazenagem. Temos nesse momento um valor de R$ 14,00 a saca, cotação que não condiz com a realidade e não cobre os custos de produção. Estamos dependentes dos leilões do Governo”, disse o presidente do Sindicato Rural do município, Luimar Gemi, no 4º Encontro Regional de Sistemas Produtivos, iniciativa do Cat (Clube Amigos da Terra) de Sorriso.
A liderança ainda ressalta que o valor mínimo, de R$ 16,50 a saca, fixado pelo Governo para Mato Grosso deixa uma margem aos produtores. “Esse patamar ainda mantém o agricultor na atividade e incentiva o plantio do grão no próximo ano. Abaixo dessa referência é complicado, pois temos uma logística muito cara na nossa região”, completa.
Para essa temporada, alguns contratos foram realizados antecipadamente pelos produtores rurais. “Essa é uma forma de fortalecer a comercialização do milho e alguns contratos foram fechados para o mês de maio, então já abre espaço nos armazéns. Nessa safra, os agricultores investem em silo bag, que é uma ferramenta pouco usada e que vai viabilizar o excesso de safra”, ressalta Gemi.
Fonte: Notícias Agrícolas