“Alertamos que a não-comercialização acumula estoques e continuará mantendo preços baixos também depois que vier a safra nova, daqui a dois meses e meio. Fábricas seguem se abastecendo com milho do Centro-Oeste, que chega ao estado mais competitivo. Interesse de compra recuou mais R$ 1/saca para R$ 91,00 até R$ 93,00 POSTO FÁBRICAS, dependendo da localização, para o mercado diferido. Mas não se acham ofertas”, completa.
Em Santa Catarina a comercialização do milho segue acumulando estoques. “Mercado local em Santa Catarina segue praticamente parado, porque os compradores continuam se abastecendo no Centro-Oeste do Brasil ou de milho paraguaio (mais ao oeste), que são mais competitivos. Há ofertas em algumas regiões do estado, mas com preços bem acima do que aquelas conseguidas pelos compradores em outras regiões do país, de modo que o mercado local não anda”, indica.
O Paraná teve boa movimentação quando mercado atingiu R$ 90/saca. “No Oeste soubemos de pelo menos 5.000t a R$ 87 CIF e nos Campos Gerais, 2.000 tons a R$ 88 CIF, de cooperativas. Exportação, com a indicação dos compradores atingindo o número mágico desejado pelos vendedores (R$ 90/saca, para exportação) houve significativa movimentação nesta quarta-feira, no estado, estimada em 30.000 toneladas ou mais. Os negócios foram feitos na Ferrovia, de Maringá, com destino ao porto ao preço final de R$ 90/saca com entrega imediata e pagamento no final de novembro, ou direto no porto de Paranaguá, nestas condições”, conclui.