A escolha deve ser por indicação e não processo seletivo como foi das últimas vezes. A medida está prevista em lei.
O próximo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) deve ser alguém do setor privado. Essa é a aposta de quem está acompanhando o processo de perto. A expectativa é que a decisão saia em menos de um mês. O Ministério da Agricultura não fala em possíveis nomes. A escolha deve ser por indicação e não processo seletivo como foi das últimas vezes. A medida está prevista em lei.
Desde a fundação, em 1973, a Embrapa só teve um presidente de fora dos quadros da empresa. Foi Luiz Carlos Pinheiro Machado, entre maio de 1985 e abril de 1986, indicado pelo então ministro da Agricultura, Pedro Simon.
Sebastião Barbosa, o último presidente a ocupar o cargo, passou por uma seleção onde venceu 16 candidatos. Ele foi nomeado em outubro de 2018 e ocuparia o cargo por dois anos. No início de julho o presidente Jair Bolsonaro demonstrou o interesse de trocar o comando da Embrapa para “repotencializar” a empresa. Atualmente o cargo é ocupado de maneira interina pelo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Celso Luiz Moretti.
AGROLINK – 08/08/2019