Argentina tem preços equivalentes inalterados nesta terça-feira
A demanda por milho brasileiro está muito ativa e hoje deve ter tido um farm selling de aproximadamente 180 mil toneladas, principalmente no Centro-Oeste do Brasil, porque os compradores receberam boa ajuda da alta em Chicago e do dólar. As informações são da TF Agroeconômica.
“Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES 148 para setembro, sem comprador; outubro, 148,; 150 para novembro e 152 para dezembro. Destaque para a cotação de safra de verão, para abril, com prêmio de 35 cents/bushel. Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA houve prêmios apenas para setembro a 138”, comenta.
O milho paraguaio tem vários negócios no mercado interno e para o Brasil. “Os preços reagiram novamente nesta semana, trabalhando quase neutros. O mercado FAS não apresentou melhorias, mas a indústria local, assim como o mercado brasileiro sim, com ambos conseguindo fazer alguns negócios”, completa.
“A indústria local continua se destacando pela flexibilidade no recebimento de produtos de baixa qualidade, e está cobrindo seu programa, e já está em busca das entregas de outubro, embora ainda tenha alguns espaços mais próximos. O mercado brasileiro, por sua vez, especialmente o oeste do Paraná, se destaca pela disponibilidade de entregas imediatas, permitindo que o vendedor inicie os trâmites de exportação no mesmo dia do fechamento do negócio e trabalhando a preços bastante atrativos”, indica.
Argentina tem preços equivalentes inalterados nesta terça-feira. “Com a queda de Chicago e alta nos prêmios, os preços equivalentes do milho argentino que utilizam navios Handysize nos portos do UpRiver mantiveram os preços para os embarques de agosto e setembro a US$ 269. Para os demais meses não houve cotação. Para os embarques em navios Panamax, nos portos oceânicos de Bahia Blanca e Necochea, também não recebemos cotações novas nesta terça-feira”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 10/08/2022
