Nesta segunda-feira (05), as cotações futuras do cereal encerraram a sessão em campo positivo da tabela na Bolsa de Chicago (CBOT). Os principais vencimentos da commodity operaram com ganhos de 5,25 a 5,75 pontos. O contrato setembro terminou o dia cotado a US$ 4,05 por bushel e o dezembro/19 trabalhava a US$ 4,14 por bushel.
Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços dos grãos tiveram recuo na madrugada, mas reverteram as perdas durante a sessão de segunda-feira. “As preocupações com a atual guerra comercial Estados Unidos e a China persistem, mas apreensão com a produção agrícola estão aumentando, o que ajudou a elevar os preços do milho cerca de 1,5%”, afirma Potter.
Segundo as informações da Reuters Internacional, as previsões de condições mais úmidas em todo o Meio-Oeste dos EUA levantaram novas preocupações sobre quanto a produtividade do milho e soja podem ser prejudicado pelo estresse do excesso de umidade.
“Todo mundo está se concentrando no clima dramático agora. As pessoas estão começando a recomprar sua posição na expectativa de que as colheitas sejam danificadas”, disse Dan Basse, presidente da consultoria AgResource Co., de Chicago em entrevista à Reuters Internacional.
Mercado Interno
No mercado brasileiro, as praças pesquisadas pelo o Notícias Agrícolas registraram poucas movimentações nas cotações do cereal. Em Brasília, a saca do milho terminou o dia cotada a R$ 30,00 com um ganho de 1,69%. Já na região de Assis/SP, registrou uma valorização de 1,64% com a saca em torno de R$ 31,00.
Segundo as informações do Cepea, as cotações do milho estão em queda na maior parte do Brasil, devido ao avanço da colheita da segunda safra. “Apenas em algumas praças do Paraná que os valores registram altas, sobretudo no mercado de balcão, influenciados pela posição firme de vendedores”, informou em seu boletim diário.
Notícias Agrícolas – 06/08/2019
