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Mais uma vez, as cotações do milho praticadas no mercado doméstico
subiram nesta quarta-feira (15). Segundo levantamento da equipe do
Notícias Agrícolas, em Campo Novo do Parecis (MT), o ganho foi de 7,14%,
com a saca a R$ 22,50. Ainda no estado, as praças de Alto Garças,
Itiquira e Primavera do Leste, subiram 4,44%, com a saca a R$ 28,20.
Na região de Campo Grande (MS), a valorização ficou em 3,23%, com a saca
de milho a R$ 32,00. Em Goiás, as praças de Jataí e Rio Verde, a saca
fechou o dia a R$ 30,00, com alta de 1,69%. Em Campinas (SP), o valor
bateu R$ 44,10, com ganho de 1,15%.
Em Luís Eduardo Magalhães (BA), a saca subiu 1,59% e fechou o dia a R$
32,00. No Porto de Paranaguá, saca futura, para entrega em setembro/18,
subiu 2,47% e encerrou a quarta-feira a R$ 41,50.
As cotações de milho ainda encontram suporte na queda na produção nesta
temporada e na postura dos produtores em segurarem as vendas do grão.
Paralelamente, a questão do tabelamento do frete ainda tem travado a
comercialização, dificultando o fechamento dos negócios.
“De qualquer forma, continua o monitoramento do câmbio e das questões
relacionadas ao frete rodoviário, que podem interferir nos embarques
nacionais”, informou a Scot Consultoria.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou a quarta-feira a R$ 3,9007 na venda,
com alta de 0,87%. Segundo informações da Reuters, o cenário externo,
com interferência da situação da Turquia, e a cena política no Brasil
permanecem no radar dos investidores e influenciaram o andamento do
câmbio hoje.
“O recuo da véspera veio da trégua externa. Hoje, com a retaliação dos
turcos, as preocupações voltaram”, disse o diretor da consultoria
financeira Via Brasil Serviços, Durval Correa em entrevista à Reuters.
Bolsa de Chicago
O pregão desta quarta-feira (15) foi de ligeira perda aos preços do
milho praticados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da
commodity finalizaram o dia com quedas entre 0,20 e 0,75 pontos. O
vencimento setembro/18 era cotado a US$ 3,61 por bushel, enquanto o
dezembro/18 trabalhava a US$ 3,76 por bushel. O março/19 operava a US$
3,87 por bushel.
De acordo com informações do site internacional Farm Futures, as
cotações foram pressionadas pelo movimento de correção técnica nesta
quarta-feira. Além disso, as tensões geopolíticas intensificaram a
aversão ao risco nas principais commodities hoje.
Leia mais:
>> Commodities têm nova despencada nesta 4ª feira com tensões
>> geopolíticas intensificando aversão ao risco
Ainda assim, as perdas foram limitadas pelas condições da safra
norte-americana. No início dessa semana, o USDA (Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos) reduziu de 71% para 70% o índice de
lavouras em boas ou excelentes condições. E no final da última semana, o
órgão elevou a oferta para 370 milhões de toneladas de milho nesta
safra.
O departamento vai atualizar as informações no início da próxima semana.
“Previsões para chuva e clima frio, benéficas para o desenvolvimento das
culturas, em todo o centro-oeste dos EUA pesaram no mercado de milho”,
informou a Reuters internacional.
Ainda hoje, o USDA reportou a venda de 114,572 mil toneladas de milho
para destinos desconhecidos. Do total, 55 mil toneladas serão entregues
ao longo da campanha comercial 2017/18 e o restante, de 59,572 mil
toneladas, serão entregues no ciclo 2018/19.
Notícias Agrícolas