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O especialista em planejamento estratégico do agronegócio, Marcos Fava Neves, indicou que as projeções a longo prazo para a agricultura brasileira continuam favoráveis. Segundo ele, mesmo com a disputa entre a China e os Estados Unidos criando barreiras comerciais e afetando o agronegócio mundial, cada país será influenciado de um modo diferente.
“Vem caindo a taxa de crescimento das exportações em muitas economias e consequentemente a atividade industrial esperada. As barreiras devem provocar rearranjos nos fluxos das cadeias produtivas integradas, com impactos positivos ou negativos para cada elo em cada país”, comenta.
De acordo com um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil terá um aumento de 69 milhões de toneladas de grãos colhidos nos próximos dez anos, saindo de 233 para 302 milhões de toneladas, o que significa um acréscimo de 30%. Destas, 40 milhões de toneladas serão referentes a colheita da soja e 24 milhões a de milho.
“A área de grãos pula de 62 para 71 milhões de hectares, e a área total usada pelas lavouras brasileiras iria de 75 para 85 milhões de hectares (inclui cana, café, fumo, frutas e outros). Nas carnes iremos de 27 para 35 milhões de toneladas, aumentando 7 milhões ou 27%, sendo 4 milhões em frango, 2 milhões em bovina e 1 milhão em suína”, complementa Neves.
O levantamento projeta também que o País passará a exportar, até 2028, 26 milhões de toneladas de soja a mais do que nesta safra, com o aumento das vendas de milho para o exterior podendo chegar a 10 milhões de toneladas e a exportação de açúcar totalizando 7,6 milhões de toneladas. Além disso, as vendas totais de grãos saltariam de 102 milhões para 139 milhões de toneladas e as de carnes passariam de 6,5 milhões para 8,8 milhões de toneladas em uma década.
Fonte: Agrolink