“O mercado de milho fechou com ganhos, depois que os preços atingiram mínimos de seis semanas”
O relatório de acompanhamento das culturas, divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) registrou que a soma das condições Boas e Excelentes do milho americano melhorou 1% para 73%, contra 72% na semana passada e 56% em relação à mesma semana do ano passado. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, os Estados Unidos são o principal concorrente do Brasil no mercado do milho.
Na Bolsa de Chicago, a previsão de grande produção em solo estadunidense acabou pressionando as cotações. “O mercado de milho fechou com ganhos, depois que os preços atingiram mínimos de seis semanas. Segundo relatos, a China compraria milho norte-americano, o que foi um grande estímulo para o mercado”, comenta a consultoria.
“Além disso, uma esperada queda na área plantada final e um menor estoque físico começaram a ser descontados para o relatório trimestral do USDA, que será divulgado amanhã. O petróleo em alta (+ 3,22%) proporcionou firmeza. Pelo contrário, um clima favorável ao desenvolvimento das culturas limitava novos progressos. Perspectivas amplas de produção permanecem”, indica.
A consultoria afirma que os futuros de milho organizaram o maior rali para os contratos dos meses próximos desde 19 de março de hoje. “Os contratos futuros de dezembro fecharam em US$ 3,34 3/4, com o ganho de 9 centavos e meio recuperando 48% da queda da semana passada para a baixa do contrato. Os demais meses anteriores subiram 2,14% para 2,92% no dia”, completa.
“Após o fechamento, o USDA informou que o embonecamento de milho foi de 4%, ficando atrás da média de 5 anos de 7%. As condições do milho melhoraram 2 pontos no índice Brugler500 para 383. As condições da semana 26 no Brugler500 estão 33 pontos acima das inundações propensas a 2019/20 e ainda 6 pontos abaixo de 2018/19”, conclui.
AGROLINK -30/06/2020