O acirramento na guerra comercial entre China e EUA continuam no radar do mercado financeiro. As dicas são do analista Fernando Henrique Iglesias
O mercado financeiro internacional se tornou ainda mais turbulento com o acirramento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China nesta última semana. A China anunciou que irá adotar tarifas de importação ao equivalente a US$ 75 bilhões em produtos dos Estados Unidos para retaliar a decisão do governo dos Estados Unidos de sobretaxar cerca de US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir de setembro.
Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Fernando Henrique Iglesias.
Os contratos de milho, em especial, são menos afetados por esse quadro, uma vez que a China não participa ativamente deste mercado;
O Crop Tour, do grupo Pro Farmer, segue em andamento, mantendo em foco a discussão sobre a produtividade média no Meio Oeste norte-americano;
No mercado doméstico, a paridade de exportação ainda dita o ritmo das negociações domésticas. A movimentação cambial é o grande ponto de suporte no momento, impedindo que as cotações no porto cedam de maneira agressiva;
O fato é que a paridade cambial voltou a superar a marca de R$ 4,13 por dólar. Basicamente, o mercado reage com o acirramento das tensões entre EUA e China;
As indicações nos portos foram posicionadas entre R$ 36/37 no decorrer da sexta-feira;
De qualquer maneira, as indicações vigentes não desencadeiam bom ritmo de negócios. Os problemas de armazenamento seguem recorrentes no Centro-Oeste, ênfase para Goiás e Mato Grosso.
Agência Safras
CanalRural 25/08/2019