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A decisão dos produtores brasileiros em postergarem as vendas de milho tem dado sustentação aos preços no mercado doméstico em plena colheita da safrinha 2017/18. Em Campinas (SP), a alta acumulada em agosto é de 6,7%, com a saca do cereal a R$ 40,00, no fechamento da quarta-feira (8), conforme levantamento realizado pela Scot Consultoria.
Diante de tantas incertezas trazidas pela quebra na segunda safra e o tabelamento do frete, que tem reduzido a lucratividade e travado os negócios, os agricultores têm dado prioridade à comercialização da soja. Em muitas regiões, as negociações com o milho são bem pontuais, com o cereal atendendo a demanda local, especialmente para confinamento.
Ainda nesta quinta-feira (9), a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimou a safrinha em 55,35 milhões de toneladas de milho nesta temporada. O volume representa uma queda de quase 18% em relação ao volume colhido no ano anterior, de 67,38 milhões de toneladas. No total, entre safra de verão e de inverno, o Brasil deverá colher 82,18 milhões de toneladas, ainda segundo dados da companhia.
“Em contrapartida, os consumidores, que esperavam recompor os estoques de milho em agosto com o aumento da disponibilidade do grão, estão retornando ao mercado e pagando mais pelo produto”, destaca o consultor de mercado da Brandallize Consulting, Vlamir Brandalizze.
Além disso, a recente valorização do dólar, também ajudou a alavancar os preços do cereal nos portos brasileiros. “Isso fez com que as tradings ficassem mais ativas no mercado essa semana. No Porto de Santos, o valor passou de R$ 39,00 a saca na semana anterior para R$ 43,00 essa semana, a referência entre agosto e setembro”, explica o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias.
Fonte: Notícias Agrícolas