Departamento atualizou oferta, demanda, produção, produtividade e estoques
A terça-feira (10) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro flutuando em campo misto na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações entre 2,50 pontos negativos e 2,00 pontos positivos ao longo do dia.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,63 com queda de 2,50 pontos, o março/20 valeu US$ 3,77 com alta de 1,25 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,82 com ganho de 1,50 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,88 com valorização de 2 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,55% para o dezembro/19 e ganhos de 0,53% para o março/20, de 0,26% para o maio/20 e de 0,52% para o julho/20.
Segundo informações do site internacional Barchart, os contratos futuros de milho reagiram aos relatórios como esperado, o que quer dizer que não tiveram grandes movimentações.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo reporte mensal de oferta e demanda e a produção foi mantida em 347,01 milhões de toneladas, bem como a produtividade em 174,69 sacas por hectare.
Os estoques finais norte-americanos foram mantidos em 48,52 milhões de toneladas, as exportações em 46,99 milhões e o uso do cereal para a produção de etanol em 136,35 milhões de toneladas.
Para a Agência Reuters, o milho agora tem tendência de alta, uma vez que “houve melhora da perspectiva comercial, já que Canadá, México e Estados Unidos aprovaram mudanças em um acordo comercial preliminar firmado no ano passado para substituir seu pacto comercial regional existente”.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações em Campinas/SP (1,04% e preço de R$ 47,77) e São Gabriel do Oeste/MS (2,50% e preço de R$ 39,00).
Já as valorizações foram percebidas apenas em Pato Branco/PR (1,33% e preço de R$ 38,20), Ubiratã/PR (1,37% e preço de R$ 37,00), Cascavel/PR (1,37% e preço de R$ 37,00), assis/SP (2,50% e preço de R$ 41,00) e Dourados/MS (2,50% e preço de R4 41,00).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos aponta que “o mercado físico esteve calmo com os estoques de passagem confortáveis e o produtor não tendo urgência em negociar. Por outro lado, as exportações estão drenando boa parte da produção”.
Já a Agrifatto Consultoria destaca que enquanto o ritmo dos embarques continua aquecido, as negociações no mercado físico brasileiro seguem lentas, com a baixa liquidez preservando as indicações pelo cereal.
E assim, o indicador do CEPEA mostrou leve revisão positiva de 0,04%, e fechamento em R$ 48,15/sc.
Notícias Agrícolas – 10/12/2019