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Na região, lavouras também foram penalizadas pela ausência de chuvas. Estado deverá colher cerca de 9,2 mi de t nesta safra, bem abaixo da projeção inicial de 12 mi de t. Preços estão próximos de R$ 30,00 a saca e negócios são efetuados aos poucos. Impasse no tabelamento do frete também encareceu custos de produção na localidade.
O andamento da colheita do milho safrinha no Paraná tem confirmado a quebra na produtividade nas lavouras nesta temporada. Na região de Itambé, a colheita se aproxima de 40%, com a certeza de um menor rendimento devido ao atraso no plantio e também aos 40 dias sem chuvas registrados entre os meses de abril e maio.
“Tivemos um alongamento do ciclo da cultura por conta da falta de luminosidade. E temos em algumas regiões perdas superiores a 50% nas plantações tardias. O Deral (Departamento de Economia Rural) já reduziu de 12 milhões para 9,2 milhões de toneladas a safrinha do estado, mas acredito que a produção não deva atingir 8 milhões de toneladas”, afirma o produtor rural da região, Valdir Fries.
A nova estimativa da entidade representa uma queda de 30% em relação ao volume colhido no ano anterior, de 13,2 milhões de toneladas. O rendimento das lavouras foi projetado em 4,41 mil quilos por hectare, um recuo de 20% em comparação com a safrinha passada, de 5,51 mil quilos por hectare.
Já os preços estão próximos de R$ 30,00 a saca do cereal. “É um preço até satisfatório diante dos custos de produção e, aos poucos, os produtores têm vendido o produto no mercado físico e realizado contratos futuros. Claro que, em algumas regiões nas quais as perdas são significativas, o valor não cobre os custos. E acredito que as informações precipitadas também têm prejudicado o planejamento dos produtores”, explica Fries.
Frete
Ainda na visão do produtor rural é necessário que haja um preço mínimo do frete para manter o sistema do transporte. “Do jeito que vinha, o caminhoneiro não aguentava mais e o Governo deixou de investir em infraestrutura há muito tempo. Os custos de produção já estão mais altos e teremos que fazer mais contas para próxima temporada”, completa.
Fonte: Notícias Agrícolas.