Mês: janeiro 2019

Para evitar risco de desabastecimento, China deve triplicar compras de milho

A redução nos estoques de milho na China deverá aumentar a necessidade de importações do país nos próximos três anos. Segundo análise do banco holandês Rabobank, o consumo no gigante asiático deve chegar próximo de 300 milhões de toneladas do cereal na temporada 2021/22. Para fazer frente a essa demanda, os chineses terão de triplicar suas importações, conforme o banco. Nesse cenário, grandes produtores do cereal, como é o caso do Brasil, poderão se beneficiar da demanda extra vinda de Pequim. "A demanda maior que a oferta no país duraria por múltiplos anos, a menos que o governo mude suas políticas de importações", indicou o Rabobank, em estudo assinado por Lief Chiang. Segundo as últimas estimativas do USDA, de dezembro, os estoques de milho na China ao final da atual safra (2018/19) totalizarão 207.5 milhões, redução de 6,7% em relação as 222.5 milhões de toneladas da temporada anterior. Segundo o Rabobank, esse volume cairá rapidamente a níveis críticos. Mesmo com um provável aumento de área destinada ao milho no país, apontou o estudo, será necessário ampliar as importações. Até o ciclo 2021/22, a produção na China deverá crescer cerca de 10% por safra e chegar aos mesmos níveis de 2015, quando a colheita alcançou o ...

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