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A perspectiva de uma safra recorde de milho em Mato Grosso do Sul, comcrescimento de 42,6% sobre o volume produzido nas lavouras do Estado no ciclo anterior, de 6.12 milhões de toneladas, conforme último levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aliado a à recém-encerrada colheita da soja no Estado, ainda com comercialização da oleaginosa em andamento, já levanta outro tipo de questionamento entre o produtor rural: onde armazenar tanta produção.
O Estado dispõe de uma capacidade de armazenamento estático de 8.5 milhões de toneladas a granel, mas em duas safras, de inverno e de verão, para uma safra estimada neste ano de 17.5 milhões de toneladas. “Temos aumentado essa capacidade através das cooperativas do agronegócio, mas ainda assim é a metade da safra projetada”, reconheceu Nilson Azevedo Marques, superintendente da Conab/MS.
O cenário de retenção da produção de soja nos armazéns
brasileiros, e sul-mato-grossenses, por um tempo além do previsto,
também chama a atenção de analistas. “Ainda estamos com armazéns
lotados de soja, porque os preços da oleaginosa estão baixos e
ninguém está comercializando. O produtor já teve um custo elevado
para plantar e agora (nesta safra) pode ter um custo ainda maior para
armazenar”, disse a analista de grãos da Rural Business Consultoria,
Tânia Tozzi.
De acordo com o superintendente regional da Conab, já se tem uma
quantidade comercializada, de 30% a 40% da produção de soja, segundo
estimativas; o que já abre um grande espaço para iniciar a safra de
milho. “Há a previsão de uma safra boa e grande (de milho) e se a
safra de soja demorar um pouco mais para sair cria-se certo problema,
porém ele ressalta que hoje já existem algumas saídas. “Há o
silo-bolsa, que ajuda. Não é uma armazenagem ideal, mas de forma
emergencial ajuda, já foi utilizado em supersafras anteriores. Lá na
frente, vamos ver como ficam os preços. Milho, por enquanto, é só
conjuntura”, disse.
Fonte: Correio do Estado